Nessa
versão feita para os baixinhos e baixinhas (beijo Xuxa...hahaha... ;D) crianças de 5 a 12 anos vão disputar entre si o cargo de
maior Ídolo Kids do Brasil. Programa aparentemente ingênuo e engraçado, afinal, nada mais divertido do que assistir a criançada fazer graça, correto?!. E já
que a dialética me permite, eu mesma respondo: Não, não dessa forma. Se não
fosse meu lado pedagoga gritar alto, me fazendo perceber que por trás de todo
esse pseudo divertimento existem coisas mais sérias e eu falo é de sentimentos,
provavelmente seria mais uma que se contentaria em simplesmente gargalhar a
custa de sonhos e talentos alheios. E pasmem, tudo isso é feito com o consentimento
dos que pelas leis, a divina e dos homens, deveriam ser os primeiros a proteger
a sua cria. Sim, eles, os pais, estão
corroborando dessa forma para que seus filhos possam criar traumas, numa das
fases mais belas e importantes da vida do ser humano, a infância. Época de
formação de personalidade (psicologicamente se diz que esta é formada até os 6
anos) e construção de caráter.
Acredito sim que
as crianças tem que saber ganhar e perder durante o seu processo de aprendizado
para a vida, tornando-se assim adultos menos frustrados e mais humanos. Sendo
esta também uma finalidade da competição saudável. Sim, ela existe. Se isso não
seria uma contradição?! Claro que não. É uma pena vê a ignorância alheia lhe deturpar. Pois a disputa, quando velada na forma
de cilada, leva à criança a participar de situações que irão trazer consequências
vitais a toda magia do lúdico que envolve o ser criança.